Celebrar o meu Aniversário é sempre uma imensa alegria, posso mesmo afirmar que após o dia, começo a desejar o do ano seguinte... sem aquele receio de ficar mais velha, já com algumas rugas que contam a minha história, cabelos brancos que vão aparecendo. A vida é isto mesmo! Não receio envelhecer, receio sim, um dia não o poder fazer, porque enquanto o estiver a fazer, estou viva! 16 de Abril: este é o dia do calendário que eu mais amo, afinal é nele que eu celebro a minha vida, o amor dos meus pais e também o amor de quem comigo o celebra. Gosto de planear cada detalhe, mas é o bolo de Aniversário que requer toda a minha atenção. Não pela escolha, porque essa é fácil, é sempre o meu preferido, mas pela decoração. Não gosto de bolos muito elaborados, pois é na simplicidade que está toda a perfeição, pelo menos a minha perfeição. Um bolo simples, com o meu recheio preferido decorado com a minha cor de eleição...
Perfeitamente simples!
Ingredientes: Bolo:
5 ovos o peso dos ovos em Açúcar metade do peso dos ovos em farinha T55 (usei Nozes, reduzidas a farinha + 1c. de sopa de Fécula de Batata) 1c. chá de Fermento para bolos
Preparação: 1. Seleccionar a balança. No copo limpo, deitar os ovos. Deitar o mesmo peso dos ovos, em açúcar. Inserir a borboleta, programar 7Min./37º/Vel. 3 2. Deitar a farinha (metade do peso dos ovos) e o fermento. Envolver 20Seg./ Vel. 3 3. Pré-aquecer o forno a 180º 4. Untar uma forma com manteiga e polvilhar com farinha. Verter o preparado do bolo e levar ao forno durante 35Min. 5. Retirar do forno deixar a temperatura estabilizar durante 10Min. Desenformar e deixar arrefecer por completo.
1 pacote de natas para bater (200ml) 4c. sopa de Açúcar em pó
Preparação:
1. Com a ajuda de uma batedeira, bater as natas conforme a indicação da embalagem. No final, acrescentar o açúcar em pó e envolver bem. Reservar no frigorífico até ao momento de usar.
Montagem do Bolo:
Depois do bolo completamente arrefecido, cortar a meio. Deitar o Doce de Chila (cerca de 200ml) no preparado dos Ovos Moles e misturar bem. Verter esta mistura e barrar toda a superfície do bolo. Colocar a outra metade sobre o bolo recheado. Barrar todo o bolo com as natas batidas e decorar a gosto. O bolo deverá ser reservado el local fresco (frigorífico) até ao momento de servir.
Este ano, toda a decoração ficou a cargo das minhas filhas e mãe que o fizeram na perfeição.
As melhores receitas são aquelas que nos transportam no tempo e aquecem o nosso coração... em dias que são pautados por uma SAUDADE imensa!
O dia 9 de Abril será sempre o dia em que celebrarei a vida da minha Avó, mesmo que agora ela esteja num outro plano diferente daquele em que me encontro, mas sei que onde quer que seja esse lugar ela está sempre comigo. Com ela aprendi a esperar o dia do meu aniversário em todos os outros dias do ano, dia de aniversário é sempre único e especial e nosso.
Tal como a minha avó, vivo o meu dia de aniversário de forma muito intensa e planeio cuidadosamante cada pormenor. O bolo é de facto o único e mais importante detalhe deste dia, depois da aniversariante, claro. Ainda em vida, a minha avó fez-me prometer que nunca esqueceria este dia e que nunca deixaria de fazer um bolo e mais importante ainda: "Nunca deixes de celebrar a minha vida, porque eu fui, sou imensamente feliz!"
Como poderia eu quebrar esta promessa? NUNCA!
A cada ano que passa, já são 5, sem ela...o bolo, o seu bolo preferido continua a ser feito. Agora sem velas para apagar, mas com a certeza que ela está feliz por eu continuar a celebrar a sua vida...
Ingredientes:
80ml Óleo Girassol 200g Açúcar 4 Ovos 300g Farinha T55 80ml Leite 3c. sopa de Chocolate em pó 1c. chá de fermento para bolos
Preparação:
1. No copo, colocar o óleo, 40ml de leite, ovos e o açúcar. Inserir a borboleta. Programar 5Min./37º/Vel.3 2. Programar 2Min./Vel.3 3. Adicionar a farinha e o fermento. Programar 15Seg./Vel.3 4. Untar uma forma de chaminé com farinha e polvilhar com farinha. Pré-aquecer o forno a 180º 5. Verter metade do preparado do bolo na forma. Reservar. 6. No restante preparado do copo, adicionar os restantes 40ml de leite e o chocolate em pó. Misturar 10Seg./Vel.3 7. De seguida, verter o preparado de chocolate na forma e com a ajuda de um garfo, envolver ligeiramente as duas massas para obter o efeito mármore. 8. Levar ao forno cerca de 50Min. 9. Retirar do forno, deixar a temperatura estabilizar cerca de 10Min. e só depois desenformar.
Adoro fazer Pão em casa! Nada se compara a um início de um dia com o aroma a Pão acabado de sair do forno a perfumar toda a casa. Depois, aquele ritual de preparar o café, decorar a mesa e ter a família reunida para degustar o nosso pequeno almoço, é daquelas coisas que mais prazer me dá! Ainda quente, cortar o Pão quentinho em generosas fatias e barrar com manteiga que se derrete logo de seguida é um conforto para o estomago e para a alma. Puro prazer...
Este Pão...era para ter sido feito com uma combinação de farinhas diferentes, mas ainda um pouco sonolenta, troquei uma delas e só no final me apercebi! Nada de grave, até porque felizmente a troca resultou num pão perfeito! Crosta crocante como eu adoro, miolo fofo e irresístivel, os quais eu não prescindo!
Ingredientes:
300ml água 1c. chá de açúcar 1 saqueta de 7g Fermento em pó Activa Vita D - LALLEMAND ou 20g Fermento fresco de padeiro 350g Farinha T55 150g Farinha de Arroz 10g Flor de Sal, SALINAS CORREDOR DO SOL
Preparação:
1. No copo, deita a água o açúcar e o fermento. Programar 2Min./37º/Vel.2 2. Adicionar o Sal e as farinhas. Programar 2Min./Vel. Espiga 3. Forrar o tabuleiro que vai ao forno com uma folha de papel vegetal ou um tapete de silicone. 4. Retirar a massa do Pão do copo e formar uma bola. Colocar no tabuleiro, polvilhar com um pouco de farinha e fazer uns cortes muito superficiais no topo. 5. Com uma forma redonda, alta, tapar a massa do pão. Colocar dentro do forno. 6. Seleccionar a temperatura 210º e deixar assar durante 25Min. Durante este período de tempo, o pão vai levedar. 7. Retirar a forma e deixar ganhar cor durante cerca 15-20Min. ou até atingir o vosso ponto de cozedura. Retirar do forno, deixar descansar cerca de 10Min. e está pronto a comer!
As Sardinhas Doces de Trancoso são uma especialidade da admirável doçaria conventual do nosso país.
Mas, perguntais vós: “Sardinhas... em Trancoso?” De facto, situada num planalto, rodeada de acolhedoras montanhas, longe do mar salgado, esta pequena cidade situa-se num vasto planalto, a 885m de altitude, impõe-se na paisagem raiana, com o seu castelo altaneiro e cintura de muralhas. Trancoso, outrora vila, é desde 2004 uma cidade portuguesa pertencente ao distrito da Guarda.
E, sim! Aqui, encontramos Sardinhas, mas Doces! Um requintado doce em forma do peixe que lhe dá o nome, com cobertura de chocolate e um rico recheio de amêndoa, ovos e açúcar. Se dúvidas houvesse que são 'Sardinhas', seria o seu formato a denunciar tal designação. Se mais dúvidas houvesse que são doces, seria a esplêndida mistura de sabores entre o chocolate, o açúcar e os ovos a demonstrá-lo. E... se ainda assim, mais dúvidas houvesse que são únicas, bastaria dizer que em mais parte nenhuma de Portugal se encontra uma iguaria doceira igual, quer no seu formato, quer no seu sabor.
A sua história remonta aos finais do século XVII. Diz a tradição oral, que a receita das Sardinhas Doces deriva do convento de Santa Clara de Trancoso sendo que, à semelhança de muitas outras receitas conventuais, sobreviveu à extinção das ordens religiosas e encerramento dos conventos e mosteiros passando, num primeiro tempo, para as casas abastadas e, mais tarde, para as famílias locais. Mas porquê neste formato? Conta a tradição que estas Sardinhas nasceram da necessidade de satisfazer a insuficiência de peixe, cujo transporte era, noutros tempos muito demorado e irregular para as regiões do interior. Para adoçar um pouco a boca, enquanto esperavam a chegada do verdadeiro peixe, nada melhor que adoçar a boca destas gentes com um doce conventual. Nesta escalada do tempo, em que por sorte as receitas não se perdem, importa ressalvar as gerações de doceiras que com as suas mãos laboriosas e dedicadas souberam transpor para o futuro a singularidade de uma receita antiga. Importa, de igual forma, ressalvar ainda, o saber-fazer necessário para que esta receita nunca perdesse o que a caracteriza. Aliando uma primorosa confecção aos melhores ingredientes tradicionais e regionais, esta receita é, sem sombra de dúvidas, uma jóia da doçaria conventual Portuguesa, de textura muito própria, delicada, doce e com um interior aveludado que os apreciadores destes sabores tão próprios não consegue resistir. O ligeiro travo a canela e amêndoa confere-lhe um toque final requintado e uma distinta elegância que torna este doce, simplesmente irresístivel!
Por isso, ao falarmos das sardinhas Doces, falamos de um doce singular, genuíno e específico, cujo sabor nos remete para características organolépticas que não se descrevem, apenas se sentem. É esta a qualidade dos produtos únicos. Saboreamos com gosto e não sabemos porquê. Encontramos aquele sabor ali e não noutro doce qualquer. Será das sardinhas? Será dos amigos que nos dão a conhecer as sardinhas? Será do ambiente medieval que se encontra em Trancoso, onde as pedras respiram história e onde as figuras ali nascidas nos bradam as suas particularidades? Provavelmente, será tudo isso conjugado ou então nada disso. Se calhar, são só as Sardinhas doces que são deliciosas e que nos impelem a repeti-las sempre que há oportunidade.
Sabiam que Trancoso, atravessa a história de Portugal e relata na primeira pessoa muitos episódios que importam para a relevância do país enquanto território independente?
Em Trancoso, foram realizadas as bodas do rei D. Dinis e de D. Isabel de Aragão, figura maior e mais tarde baptizada como rainha Santa Isabel. Foi este território do planalto o escolhido como digno para os esponsais de um dos mais importantes reis de Portugal. Também é de referir que Trancoso é a terra de Gonçalo Annes Bandarra, sapateiro de profissão que ficou imortalizado na história nacional pelas suas profecias potenciadoras do mito sebastianista e da importância do país no destino do mundo. Apesar da censura, as trovas de Bandarra sobreviveram ao digladiar da controversa acção da Inquisição e influíram o pensamento de ilustres nomes da literatura nacional como Padre António Vieira e Fernando Pessoa. Mais do que a profecia, seria porventura a convicção da grandeza de Portugal que fez com que o texto de Bandarra sobrevivesse à censura. Apesar da conturbada relação com o Santo Ofício, Gonçalo Annes Bandarra encontra-se sepultado na igreja de São Pedro de Trancoso.
Quem por lá passa e prova as Sardinhas Doces, fica sempre com vontade de regressar. O seu inesquecível sabor, obrigam sempre a voltar a Trancoso, nem que seja pelos amigos que lá vivem e defendem este doce como uma parte da sua alma...
Ressalvo que, tal como, todas as receitas conventuais, esta também terá as suas particularidades e os seus segredos, mas chegar bem perto da receita original, sim é possível, mas é claro ser fidedigno é impossível! Esta é a minha receita, mas para provar as "originais", terão que visitar Trancoso!
Ingredientes: Para o Recheio:
250g Amêndoa sem pele 120ml Água 400g Açúcar 10 Gemas
Preparação:
1. Colocar no copo a Amêndoa e triturar. 10Seg./Vel. 7 Retirar e reservar. 2. Deitar no copo a água e o açúcar. Programar 10Min./Varoma/Vel.2 Substituir o copo medida, pelo cesto. 3. Entretanto, numa tigela deitar as gemas e com a ajuda de uma vara de arames ou de um garfo, misturar bem. Reservar. 4. Após os 10Min. terminarem, juntar um pouco da calda de açúcar nas gemas e envolver. 5. Inserir a borboleta, programar 8Min./Varoma/Vel.1 e através do bocal deitar o preparado das gemas em fio. 6. Terminado o tempo, verter o preparado para um recipiente. Adicionar, agora a Amêndoa reservada e envolver muito bem. Este recheio, para arrefecer, deverá ser mexido de vez em quando. Reservar no frigorífico, pois vai ser usado para rechear a massa das Sardinhas e para tal tem que estar sólido e bem frio.
Ingredientes Para a Massa Tenra:
80ml Azeite 100ml Água 280g Farinha T55
Preparação: 1. Deitar no copo o Azeite. Aquecer 5Min./100º/Vel.1 2. Através do bocal, adicionar a farinha e SÓ DEPOIS a água. Programar 15Seg./Vel.6 Retirar do copo, formar uma bola e deixar a massa descansar cerca de 30Min. 3. Numa superfície, polvilhada com farinha, estender a massa finamente com a ajuda de um rolo. 4. Depois, colocar o recheio com a ajuda de 1c. sopa, dobrar a massa e fechar a sardinha de modo a que esta fique agora com a forma de um rissol e com o tamanho que poderá variar entre 13 a 16cm, não mais! Nos extremos, desta Sardinha e com a ajuda de uma faca ou de uma carretilha, moldar a cabeça e o rabo. Para tal, devem dar um corte de cerca de 1,5cm torcer esses extremos e achatar ligeiramente dando-lhe a forma específica. Selar a toda a volta para que na fritura não abra. 5. Numa frigideira alta, deitar óleo abundante e aquecer. Quando estiver bem quente, diminuir para uma temperatura média e fritar. 6. Depois de fritas as Sardinhas, deixar arrefecer por completo.
Ingredientes: Para a Cobertura:
150g Chocolate para culinária 100g Açúcar 125ml Água Açúcar + Canela, em pó para envolver SULDOURO NAVIRES
Preparação:
1. Partir o chocolate em pedaços, deitar no copo e dar 3 toques Turbo. 2. Adicionar o Açúcar e a Água. Programar 8Min./100º/Vel.2 Retirar para um recipiente largo, de forma apoder mergulhar as sardinhas, após a fritura. Deixar arrefecer ligeiramente (cerca de 10Min.) antes de usar. 3. Mergulhar as Sardinhas neste cobertura e passar de imediato pela mistura de Açúcar + Canela em pó.
Aquelas receitas que nem tinha por hábito fazer, mas há medida que o tempo passa gosto cada vez mais de fazer... é algo que nem eu sei bem explicar. A primeira vez que fiz, receita AQUI ,foi com um misto de sentimentos, entre lágrimas e sorrisos e ficaram perfeitas! A massa foi um pouco difícil de trabalhar, mas nada impossível, já o resultado final foi simplesmente fantástico! Ontem, à volta de uma mesa com a família feliz e reunida, a conversa acerca de aproveitamentos de sobras foi uma constante. Já se sabe que nestes dias existem excessos, mas nada se pode desperdiçar. Então, falou-se de receitas, de massas e claro hoje lá tive que experimentar mais uma receitinha nova. Esta sim, muito mais fácil de trabalhar e manusear e o sabor...uiii, maravilhoso. Por incrível que pareça o sabor semelhante à da primeira experiência! Já o recheio, minha nossa! Cabrito...
Ingredientes: Massa:
50ml Água 50ml Azeite 50ml Vinho Branco 70g Manteiga 11g Fermento Activa Vita D OU 20g Fermento fresco 1 Ovo 420g farinha T55 1c. chá de Flor de Sal, Salinas Corredor do Sol
Preparação:
1. Coloca no copo a água, azeite, vinho Branco, manteiga e o fermento. Programar 2Min./37º/Vel.2 2. Adicionar o ovo, a farinha e o sal. Programar 2Min./Vel.Espiga 3. Retirar do copo, moldar uma bola e deixar levedar por 1H.
Entretanto, preparar o Recheio Ingredientes:
600g de sobras de carnes (usei cabrito) (As carnes a utilizar devem estar frias) 2 Cebolas grandes 3 dentes de Alho OU 1c. sopa de Alho em pó, SULDOURO NAVIRES Ervas aromáticas a gosto, usei Salsa e Tominho Vulgar, AROMAALENTEJO 100ml do Molho da carne utilizada (se não tiverem, usem Vinho Branco) Pimenta preta, moída 50g farinha T55 2 Gemas, batidas
Preparação:
1. Colocar no copo as carnes que vão uitlizar e desfiar. 5Seg./Inversa/Vel.4 Repetir até terminar toda a carne a utilizar. Retirar e reservar. 2. Colocar no copo, a cebola, os dentes de alho, ervas aromáticas, pimenta e o azeite. Programar 5Seg./Vel.5. Refogar 7Min./120º(Varoma)/Vel.1, substituindo o copo medida pelo cesto. 3. Adicionar o molho das carnes OU o Vinho branco e a farinha. Programar 5Min./90º/Vel.3 4. De seguida, programar 2Min./90º/Vel.3 e adicionar em fio através do bocal as gemas batidas. 5. Retirar o copo da base da Bimby e envolver este preparado na carne desfiada reservada.
Preparação das Empadas:
1. Numa superfície polvilhada com farinha, estender finamente a massa com a ajuda de um rolo da massa. Com cortadores redondos, fazer círculos e forrar as formas das empadas com estes círculos de massa, utilizei um tabuleiro para Muffins. (Podem fazer uma Empada única, se preferirem...) 2. Rechear as empadas. 3. Com cortadores mais pequenos, fazer círculos para fechar o topo das empadas.
4. Pincelar com ovo batido ou água. 5. Levar ao forno pré-aquecido a 180º/25Min.
Fiquei rendida ao seu aroma e sabor, já para não falar da sua cor belíssima... A mistura de pequenos pedaços de Honeybush com Maçã, bagas de espinheiro marítimo e laranja transforma esta infusão numa deliciosa sinfonia de sabores delicados.
As bagas de espinheiro marítimo são ricas em vitamina C. Desta forma, esta infusão é ideal para ser utilizada quando se tem o sistema imunitário debilitado, como, por exemplo, em situações de resfriado. Pois é, atchimmmm...
"...O pão-de-ló costumava fazer-se em casa e bater-se à mão. Era um trabalho de mulheres determinadas, de braços fortes e enérgicos, que durante quase uma hora batiam os ovos e o açúcar até os transformarem numa espuma cremosa e delicada. A tarefa era árdua e justificava a entreajuda, a partilha do esforço, mas também do prazer de criar um alimento de festa, que vinha quebrar a monotonia e a pobreza das mesas da Quaresma.”
In "Memoria media - Pão de Ló"
Na minha casa, mantenho a tradição e não há celebração da Páscoa sem o Pudim de Pão, o Bolo Amarelo e é claro o preferido do meu Pai, o Pão de Ló. Este ano decidi inovar a receita e substituí um dos ingredientes: a tradicional farinha de trigo pela farinha de Amêndoa, mantendo, claro está a caracteristica do Pão de Ló, fofo e esponjoso. Na hora do lanche deste dia de Páscoa, sei que o vamos comer com uma fatia de queijo fresco entre recordações de outros tempos que deixam saudade e esperanças renovadas para os dias que hão-de vir, mas levo também, uma tacinha de ovos moles para os mais gulosos.
A simplicidade de um exemplo da nossa doçaria que faz as delícias de muitos Portugueses.
Ingredientes: 6 Ovos 4 Gemas Açúcar, o peso dos Ovos + Gemas Farinha de Amêndoa, metade do peso dos Ovos + Gemas 1c. chá de fermento para bolos
Preparação:
1. Com o copo vazio, ligar o botão Balança. Deitar os 6 ovos inteiros e as 4 gemas. Verificar o peso. 2. Deitar a mesma quantidade de Açúcar. 3. Inserir a borboleta e programar 8Min./37º/Vel.3 4. Untar uma forma de coroa com manteiga e polvilhar com farinha. Pré-aquecer o forno a 180º Se quiserem fazer à Antiga, deverão forrar a forma com Papel de Impressora ou Vegetal. A forma pode ser de alumínio ou de barro. 5. Ao preparado de ovos e açúcar, adicionar metade do peso dos Ovos + Gemas de farinha. Juntar a colher de fermento e programar 20Seg./Vel.3 6. Remover a borboleta e deitar o preparado na forma. Levar ao forno durante 40Min. 7. Retirar do forno, deixar a temperatura estabilizar durante 10Min. e só depois desenformar. Polvilhei com açúcar em pó e decorei com Amêndoas de forma a enquadrá-lo nesta época festiva.
Perfeito!
Sugestões: A farinha de Amêndoa pode ser substituída por farinha T55 A farinha de Amêndoa pode ser feita com amêndoas sem casca, pulverizadas. A Amêndoa pode ser substituída, também por Avelãs, Nozes ou outros frutos secos sem casca.
A doçaria, pastelaria ou confeitaria incluem-se naquela especialidade da culinária que se ocupa dos alimentos docinhos, a minha preferida. Estes termos também indicam o conjunto de doces produzidos de forma tradicional nas várias regiões do mundo. O Semifrio, de origem italina Semifreddo é um tipo de sobremesa semi gelado, tipicamente feito com tartes ou camadas de bolo geladas/frescas e natas, podendo também ter ou não fruta fresca. Tem como textura característica uma espuma fresquinha que normalmente se faz com partes iguais de gelado e de natas batidas.
Claro que há quem crie as suas variantes e esta minha sugestão foi feita a partir da sugestão que a revista Teleculinária fez AQUI e como era dedicada à CRISTINA (eu), não tive como não experimentar já que o seu aspeto era simplesmente cativante. Sem muitas demoras, anotei a receita, mas é claro que tive que lhe dar um toquezinho meu e torná-lo ainda mais perfeito!
Ingredientes: Para a base de Chocolate:
250g Açúcar (usei apenas 200g) 240g farinha T55 90g Chocolate em pó 3 Ovos 2dl de Leite 1,5dl de Óleo de Girassol (usei apenas 100ml e adicionei 50ml de café expresso) 1c. chá de Fermento para bolos
Preparação:
1. No copo da Bimby, colocar o leite, o óleo, o café expresso e o chocolate em pó. Programar 5Min./50º/Vel.2 2. Adicionar os restantes ingredientes e programar 20Seg./Vel.3 3. Untar uma forma de fundo amovível, tamanho nº24 e untar com manteiga e polvilhar com farinha. 4. Deitar o preparado do Bolo de Chocolate e levar ao forno pré-aquecido a 180º/30Min. 5. Retirar do forno e deixar arrefecer por completo. Manter o bolo dentro da forma. Se houver necessidade, cortar o topo do bolo para obter uma camada única, lisa e uniforme.
Ingredientes: Para a cobertura de Ananás:
5dl Leite 4 Ovos 2saquetas (2x85g) de gelatina de Anannás 2c. sopa de farinha Maizena
Preparação:
1. Deitar a gelatina e a farinha Maisena, no copo e envolver. 5Seg./Vel.3 2. Adicionar o leite e as gemas, misturar 10Seg./Vel.3 De seguida, programar 8Min./95º/Vel.2 (TM5) OU 10Min./90º/Vel.2. 3. Retirar o creme do copo e deixar arrefecer por completo. 4. Quando o creme estiver totalmente arrefecido, bater as claras em castelo e envover delicadamente no creme de Ananás. 5. Com o bolo dentro da forma de fundo amovível, deitar o preparado anterior por cima e levar ao frio até ficar bem solidificado. Cerca de 4h. Retirar, abrindo a forma e servir bem fresco, decorado a gosto.
Sugestão:
Poderão utilizar Ananás (fruta fresca) e na preparação da cobertura adicionar pequenos pedaços e misturar.