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Simply by Cristina

Homemade Food & Photography

Simply by Cristina

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Torta de Chocolate com Recheio de Morango e Hortelã...

Torta de chocolate...que saiu bem direitinha e enroladinha a preceito, não fazendo assim jus ao seu nome!
Pois é, a cada novo sabor e receita que vou experimentando, a torta vai ficando cada vez mais perfeita...tenho mão para isto, é claro, mas também aprendi com a melhor pasteleira que conheci até hoje: Linda, de seu nome...

Em todos os natais ou festas de família, ela fazia a torta com recheio de chocolate que mais ninguém consegue igualar. É daquelas coisas que só as próprias têm o dom de fazer.
Também eu tenho receitas assim, dou as receitas tal e qual as faço, nas quantidades exatas que uso e o resultado às vezes não fica...tal e qual a minha.
Ora, para esta situação, claro está existem duas explicações: a mão da pasteleira e o forno utilizado!
Contudo, se a perícia de execução não é a mesma, o sabor fica lá próximo.

Esta torta é para os fãs de chocolate, aqueles que não resistem a uma sobremesa com este sabor!
Uma sobremesa muito simples de preparar, rápida e fácil.

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Ingredientes:

8 Ovos, tamanho L
Açúcar, o peso dos ovos
Farinha de Trigo T80, Moagem Carlos Valente , metade do peso do açúcar
100g de Chocolate de culinária, derretido em banho maria

Preparação:

1. Derreter o Chocolate em banho maria e reservar.
2. Num recipiente, pesar os Ovos.
3. Deitar os ovos na tigela da vossa batedeira e adicionar o açúcar em peso igual ao dos ovos.
4. Bater os ovos com o açúcar, na velocidade média, até que dobrem de volume, obtendo assim uma mistura cremosa.
5. Adicionar o chocolate derretido e envolver.
6. Peneirar a farinha e depois envolver delicadamente.
7. Forrar o tabuleiro do forno com uma folha de papel vegetal.
Verter o preparado, de modo a que fique bem espalhado por toda a superfície do tabuleiro.
8. Pré-aquecer o forno a 180º/5Min.
9. Levar o tabuleiro ao forno, apenas 8Min., depois desligar o forno e deixar mais 2Min.
Na bancada, colocar um pano e polvilhar com açúcar.
10. Retirar o tabuleiro do forno e desenformar de imediato para cima do pano.
11. Rechear a gosto.
Usei Compota de Morango e apenas adicionei umas folhas de hortelã fresca antes de triturar no final, o que lhe conferiu um sabor único e refrescante.
Barrei esta compota na torta e enrolei de imediato.
Manter enrolada no pano, até arrefecer por completo.
Depois é só retirar o pano e decorar a gosto.

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Sugestão:

Torta de Laranja

Pão Trigueiro...

É um atrás de outro...consequência de ter em casa um forno a lenha que o marido insiste em manter sempre acesso!
Depois, como resistir a fazer um pãozinho, ou um bolo, ou uns biscoitos?
Não dá, não é?
Com este frio sair de casa durante o fim de semana também não apetece e assim a familía reúne-se ao lanche para degustar mais um pãozinho quentinho.

Este é sem dúvida um dos meus preferidos: Pão Trigueiro, que é feito essencialmente à base de farinha de Trigo 110 e tenho-vos a dizer que foi esta a receita mais fácil que sempre fiz e que me elevou ao estatuto de padeira cá de casa.

Nem precisa ser muito amassado, nem precisa de ser muito manuseado, só precisa de tempo, hidratação certa e alguma paciência!
Vamos lá à receita!

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Ingredientes:

1Kg de farinha de Trigo 110, Moagem Carlos Valente
750 ml água
22g Fermento em pó Activa Vita D
1c. chá de açúcar
Sal, q.b.
1c. sopa de Azeite (opcional)

Preparação:

1. Num recipiente grande, colocar a farinha e a água, envolver.
Deixar hidratar durante 1h.
2. Depois adicionar todos os outros ingredientes até obter uma mistura homogénea.
3. Tapar com um pano húmido e reservar num ambiente aconchegante, livre de correntes de ar.
Costumo colocar dentro do forno, DESLIGADO, até que dobre de volume.
4. Quando tiver dobrado de volume, deitar numa superfície polvilhada com farinha e dar a forma desejada.
5. Deixar a massa já moldada, descansar cerca de 30 Min.
6. Pré-aquecer o forno a 200º.
7. Levar ao forno cerca de 30Min.

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Cacete de Trigo Integral e Farelo de Aveia...

Foi durante a época das festividades natalícias que o fiz, mas com toda a azáfama própria da época, os jantares e lanches de família, a vida profissional e o tempo em que dediquei ao meu descanso, que as receitas ficaram assim em modo: stand-by!
O que não quer dizer que não tenha feito e testado receitas novas, pelo contrário! Se pudessem ver a minha galeria de fotos...são muitíssimas as fotos de iguarias deliciosas que por ali andam.
Hoje, mesmo quando me decidi ligar com a minha amiga dropbox, tive a noção de que realmente já não publicava, nem escrevia aqui neste meu/vosso cantinho, há mais de um mês!
As mais de 200 fotografias relembraram-me isso. :)
O tempo voa...

Para contrariar a tendência, decidi que hoje teria que escrever umas coisinhas, senão qualquer dia estamos no Carnaval e o Pai Natal ainda vai aparecer por aqui a salivar para alguma iguaria.

Esta receita foi feita especialmente para as Rabanadas em calda de Vinho do Porto que eu tanto adoro, mas que nem chegaram a ser feitas, pelo menos com este Cacete!
Quem tem por hábito fazer pão em casa sabe que é muito difícil resistir-lhe logo à saída do forno.
Foi mesmo isso o que aconteceu, mal tinha saído do forno, ainda quente, tocam à campainha...o cheiro por toda a casa denunciava o que tinha feito e mal se deparam com o dito cujo na grelha:
"Queremos uma fatia, ou duas!"
Lá desapareceu num instante, as rabanadas foram feitas, mas com outro Cacete que não este!

Para a sua confecção utilizei a farinha de Trigo Integral T150, Moagem Carlos Valente, farinha esta que é produzida a partir de grãos selecionados, não geneticamente modificados. Possui um elevado teor de fibra, uma vez que não lhe é retirada nem a sêmea do trigo, nem o farelo.
Uma vez que se trata de uma moagem mais grossa que as outras farinhas, o resultado é um pão mais pesado e compacto.
Para tornar o pão mais leve, utilizei também a farinha Trigo T80 e farelo de Aveia, de forma a obter um pão rústico, integral e muito mais saudável!

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Ingredientes:

500g farinha Trigo Integral T150, Moagem Carlos Valente
400g farinha de Trigo T80, Moagem Carlos Valente
100g farelo de Aveia, Moagem Carlos Valente
800ml água
22g de Fermento em pó Activa Vita D
Sal, q.b.
3c. sopa de azeite

Preparação:

1. Num recipiente colocar todos os ingredientes secos e misturar bem com uma vara de arames.
2. Aos poucos, adicionar a água e amassar bem até obter uma mistura homogénea.
3. Tapar com um pano húmido e reservar num ambiente aconchegante, livre de correntes de ar.
Costumo colocar dentro do forno, DESLIGADO, até que dobre de volume.
4. Quando tiver dobrado de volume, deitar numa superfície polvilhada com farinha e dar a forma desejada.
5. Deixar a massa já moldada, descansar cerca de 30 Min.
6. Pré-aquecer o forno a 200º.
7. Dar um corte superficial ao longo do pão e levar ao forno cerca de 30Min.

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Curiosidades:

As farinhas moídas em mó de pedra permitem uma moagem mais lenta e sem aquecimento para o cereal, preservando assim, o seu valor nutricional e sabor natural.

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Broa de Milho Simples e com Carne...

Ai, a Broa...conhecida pelo seu interior de cor amarelinha (também existe milho branco) e aquela crosta tostadinha tão única e que a maioria dos portugueses tanto adora!
Claro que só poderia ter sido incluída, no ano passado, como um dos melhores 50 pães do mundo!
Concordo e assino por baixo este prémio atribuído pela CNN, que elaborou uma lista com pães provenientes de todos os cantos do mundo e que reflecte "a notável amplitude das tradições alimentares mundiais" que utilizam as mais variadas técnicas, o que comprova a diversidade de pães que constituem esta mesma lista.

Claro que ter em casa farinha amarela de Milho, da Moagem Carlos Valente, de extrema qualidade, é sem dúvida alguma, meio caminho andado para elaborar uma receita de sucesso garantido.
Mesmo que a receita até já esteja em duplicado AQUI no Blog, o uso de diferentes farinhas, com características próprias faz com que o resultado também seja ele: diferente, mas para muito melhor!

Hoje o forno a lenha deu também ele uma ajuda preciosa e a Farinha amarela de Milho Tipo 175 fez toda a diferença!
Esta é uma farinha rica em ferro, ácido fólico, vitamina B1, riboflavina, niacina, e antioxidantes, entre eles carotenóides. Em conjunto, estes nutrientes ajudam o nosso metabolismo a funcionar de forma mais saudável, e a prevenir doenças cardiovasculares e cancerígenas.
Esta farinha não tem glúten, e pode ser usada em preparações culinárias ou na panificação.

Claro que...o mais saudável fica assim um pouco descurado quando não se resiste a barrar ainda quente com manteiga ou se durante a sua confecção alguém me lembra que podia adicionar pedaços de carne...aí, meus queridos...não há salvamento possível!
É Broa irresistivelmente deliciosa e sem forma alguma de travar o poder da gula.
Que se lixe! Não se faz Broa de Milho simples ou com carne todos os dias, portanto...apreciem cada dentada! :D

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Ingredientes:

Para a Massa de Levedura:

100g água
11g fermento, Fermento Activa Vita D
50g farinha de Trigo T110, Moagem Carlos Valente
1c. chá de açúcar

Para a Broa Simples:

300g água
250g farinha Amarela de Milho T175, Moagem Carlos Valente
30g azeite
1c. chá de sal
100g farinha de Trigo 110, Moagem Carlos Valente

Para a Broa com Carne:
150g de carne (bacon, chourição...) parida em cubos pequenos

Preparação:

Massa de Levedura:

1. Colocar no copo todos os ingredientes e programar 10Seg./Vel.3
Retirar para um recipiente, tapar com um pano e esperar que aumente de volume.

Broa de Milho:

1. Colocar no copo a água e programar 3Min./100º/Vel.1
2. Adicionar a farinha de Milho. Envolver 1Min./Vel.3
Retirar o copo da base e deixar arrefecer até atingir os 37º.
3. Juntar a massa de levedura, o azeite, sal, (a carne, se desejarem fazer a versão com Carne) e a farinha de trigo. 4Min./Vel. Espiga
4. Retirar a massa para uma superfície polvilhada com farinha, coloquei directamente no tabuleiro que ia ao forno, e formar uma bola.
Deixar dobrar de volume e as fendas características desta broa vão começar a surgir.
Fica linda!
5. Levar ao forno pré-aquecido a 200º/cerca de 45-50Min.
Quem tiver forno a lenha, é só adaptar a temperatura.

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Curiosidade:

A história do pão confunde-se com a história da humanidade e ele continua a ser a base da alimentação de milhões de pessoas.

Este é um pão tradicional português, cujas primeiras espigas de milho chegaram a Espanha, em 1493, pelas mãos de Cristóvão Colombo. Apesar de não se poder precisar a data da introdução do milho grosso em Portugal, certo é que os portugueses o adoptaram e rapidamente  passou a fazer parte da alimentação principalmente no norte do país.
E ainda bem, este é um dos meus preferidos! ;)

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Infusões com História...

"Por entre montes e vales, através de uma dança em que se juntou: aromas com emoções, sentimentos com prazeres, sensações que perduram nesta viagem biológica, mágica, incrível e especial, nasceu... Infusões com História."

Nenhuma descrição de foto disponível.

Foi com esta frase que me apareceu no meu feed que as Infusões com História chegaram até mim!
Sempre que tenho conhecimento de produtos portugueses, pequenas empresas que têm como missão: Valorizar a história do nosso riquíssimo património vegetal, respeitando a Natureza e as Pessoas com paixão, humildade, honestidade e transparência...não hesito em saber mais acerca da sua existência, em conhecer os produtos em questão, as pessoas por trás das marcas e depois dar-vos o meu feedback para que também possam conhecer estes maravilhosos produtos tão nossos!

A Infusões com História, recupera a história e o património único dos nossos territórios, criando experiências sensoriais inesquecíveis através de infusões que comercializam.

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Têm por objetivo criar infusões com misturas exclusivas de espécies autóctones e de
produção biológica, que recriam a história e a identidade dos territórios, com total respeito pela Natureza e pelo Produtor, primando pela honestidade e transparência, tanto nos seus produtos como na relação com as Pessoas.

Infusões com História, marca 100% Portuguesa, tem a sua sede empresarial na Praça da Liberdade, Nº275, 3700-611 Cesar, em terras dos Vales do Sousa, Douro e Tâmega, no coração do Norte de Portugal.

Numa tarde de chuva, chegaram a minha casa em forma de parceria os 3 exemplares das Infusões com História, acondicionadas em lindíssimas latas e também em saco Doypack, os quais fizeram sucesso, num delicioso lanche em família.

Apresento-vos assim, as 5 Plantas Aromáticas Medicinais (Erva-Cidreira, Urze, Carqueja, Prunela e Hortelã-Comum) colhidas ou cultivadas na zona Norte de Portugal, que na sua junção surgem como:

  • Infusão do Mato;
  • Infusões Sensações da Montanha;
  • Infusões Românico Português.

A esta altura já vos posso dizer que elegi uma destas três como a minha preferida, se bem que foi difícil, pois todas são maravilhosas. Claro que cada pessoa tem a sua posição própria, mas sendo eu e a minha família grandes apreciadores de chá, não foi difícil.

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A minha preferência recaiu nas Infusões Românico Português, a qual combina três espécies muito aromáticas: a Prunela, Cidreira e a Hortelã-Comum, o que proporciona uma fragrância intensa associada a sabor fresco, bem apaladado, levemente mentolado, cítrico e adocicado.

Já as minhas filhas preferiram a Infusões Sensações da Montanha, a qual combina a rudeza da urze, de cheiro resinoso e sabor acre, matizada pelo paladar suave e adocicado da prunela, com notas cítricas, algo anisadas da erva-cidreira.
No seu estado bem quente liberta voláteis aromas agradáveis que evocam os matagais das montanhas agrestes do interior de Portugal, paisagens do universo de Miguel Torga.
Coincidências: Miguel Torga é um dos nossos escritores portugueses preferidos do séc. XX.

O meu marido, apreciou mais as Infusões do Mato que se caracteriza pela junção de plantas de diferentes habitats e características, dando origem a uma bebida de aroma forte e sabor bem equilibrado, entre as notas robustas da carqueja, térreas e florais, a suavidade aromática própria da prunela, e a fragância doce, fresca, mentolada da hortelã-comum.

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Mas, o ideal mesmo é cada um de vós aceitar o convite para saber mais um pouco da Infusões com História e darem a vossa opinião.

Assim, podem encontrar todos os benefícios e vantagens de cada uma destas Plantas, nos vários artigos do Blog das Infusões com História

Onde podem comprar?
Na própria loja on-line da Infusões com História e na mesma poderão saber onde se situam os pontos de venda direta ao público.

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Obrigada, Miguel Moreira por toda a simpatia e disponibilidade para a concretização desta parceria.
É sempre um privilégio poder ter no meu Blog marcas e produtos de excelência que também caracterizam o nosso Portugal e a nossa identidade enquanto povo.

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